Mesas Temáticas

Mesas Temáticas

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Vinícius Bozzano Nunes, IFMS, Jardim

Antonio Gonçalves de Farias Júnior, IFPB, Cajazeiras

Leonardo Machado Palhares, IFMG, Ipatinga

Moacir Juliani, IFMS, Jardim


Resumo

A Mesa Temática "Abordagens e Experiências Inovadoras em Educação Profissional e Tecnológica" é parte do SEMPOG desde sua primeira edição. Desta vez, o termo "abordagens" foi adicionado ao título, ampliando as possibilidades de submissão de textos. Os coordenadores da mesa são docentes da EPT de diferentes instituições, o que favorece o intercâmbio de conhecimentos e a potencializa a divulgação dos trabalhos apresentados. A Educação Profissional e Tecnológica (EPT) está em constante movimento e as demandas contemporâneas exigem práticas criativas, inclusivas e alinhadas às novas construções sociais de aprendizagem. Profissionais da educação e pesquisadores que desenvolvem pesquisas e projetos transformadores no campo da  EPT encontram nesta mesa temática um espaço para compartilhar suas experiências. A mesa recebe trabalhos concluídos ou em andamento que explorem metodologias inovadoras, abordagens interdisciplinares e soluções criativas para os desafios educacionais contemporâneos. As propostas podem abordar a inovação em diferentes áreas do conhecimento, desde que estejam relacionadas a pelo menos uma das quatro invariantes educacionais: a) espaço (ambientes de aprendizagem, organização do espaço, arquitetura, etc.); tempo (gestão do tempo, flexibilização, personalização); relações com o conhecimento (metodologias, integração, interdisciplinaridade, etc.); e relações de poder (democratização, participação discente). Espera-se construir um ambiente de troca, reflexão e diálogo, onde ideias inspiradoras possam fomentar mudanças significativas na EPT. Os pesquisadores que desejarem difundir estudos ou práticas educacionais que desafiam os modelos educativos tradicionais e têm por finalidade a transformação, podem submeter seus resumos e, assim, fortalecer a inovação na EPT brasileira.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Silvana Colombelli Parra Sanches, IFMS, Nova Andradina

Bruno Roberto Nantes Araújo, UFMS, campus Aquidauana

Daniele Gonçalves Colman, UEMS, Paranaíba


Resumo

Sulear nossos escritos acadêmicos a partir de epistemologias outras é produzir ciências, saberes e conhecimentos como forma de transgressão e resistência às relações desiguais entre culturas, linguagens e expressões artísticas que se traduzem em diferenças sociais, até porque, “A discussão entre igualdade e diferença está fortemente associada aos processos de discriminação por sexo, raça, cor, religião, convicção filosófica ou política, diferenças culturais, entre outros”. (SANTIAGO; AKKARI; MARQUES, 2013, p. 35). A colonialidade do poder, expressão do sociólogo peruano Aníbal Quijano, quer designar um dos elementos constitutivos e específicos do padrão mundial do poder neoliberal vinculado à posição racial/étnica da população do mundo que “[...] opera em cada um dos planos, meios e dimensões, materiais e subjetivos, da existência social quotidiana e da escala societal.” (QUIJANO, 2010, p. 84). Aborda-se aqui o neoliberalismo para além de um sistema econômico hegemônico, mas como projeto civilizatório que se articula com a mundialização cultural e produz a diferença colonial. Busca-se uma abordagem histórica sobre a ideia de “descolonialidade”, a qual se estrutura de diversas maneiras a partir de contextos específicos e de sentidos que lhe são imputados. “Nas sociedades onde a colonização não conseguiu a total destruição societal, as heranças intelectual e estética visual não puderam ser destruídas. Mas foi imposta a hegemonia da perspectiva eurocêntrica [...]”. (QUIJANO, 2010, p. 124). Nesta perspectiva, problematiza-se concepções teóricas que promovem a monocultura da mente, que hierarquizam culturas e identidades outras, o que incide inclusive na organização da cadeia produtiva e de consumo em escala global. Desta maneira, esta mesa interessa-se em dialogar trabalhos que se articulam em torno da perspectiva pós-colonial e anti utilitarista das culturas e saberes plurais de forma a contemplar a pluriversidade na universidade.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Jozil dos Santos, FMS, Naviraí

Luciene Ribeiro da Silveira, IFMS, Naviraí


Resumo

De acordo com a Declaração de Salamanca (1994) todas as crianças, com ou sem deficiência, devem ser acolhidas nas escolas regulares inclusivas, promovendo assim a educação para todos. A educação inclusiva não é algo novo, aliás é um tema que já foi bem discutido por vários especialistas e que hoje, no Brasil, já possui muitos estudos e experiências positivas que obtiveram êxito dando novas oportunidades aos estudantes com necessidades educacionais especificas. A nossa mesa temática tem o objetivo de trazer à reflexão experiências, vivências, práticas e estudos de profissionais e/ou especialistas que visem o ensino e a aprendizagem de estudantes com necessidades educacionais específicas no ensino regular na perspectiva da educação inclusiva.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Gislaine Imaculada de Matos Silva, IFMS, Três Lagoas

Maurício de Oliveira Ramos, UNIFESP, Guarulhos 

Carlos Rafael Pinto, Rede Santa Maria, Belo Horizonte

Ana Izabel de Oliveira Sant’ Anna Luz, UFRJ, Rio de Janeiro


Resumo

Esta mesa temática propõe um espaço de reflexão e partilha sobre a literatura negro-brasileira a partir do conceito de escrevivência, cunhado por Conceição Evaristo, compreendido aqui como um gesto político, estético e pedagógico. A palavra encruzilhada, evocando saberes de matriz africana, é tomada como símbolo da pluralidade de vozes, memórias e experiências que atravessam a produção literária de autoras e autores negros no Brasil. As escrevivências, nesse sentido, emergem como formas de narrar a vivência negra, construir epistemologias próprias, tensionar o cânone e inscrever no texto as marcas da ancestralidade, da oralidade e das lutas por existência digna. Interessa-nos reunir pesquisas que discutam as relações entre literatura, identidade, território, gênero, religiosidade e práticas educativas — especialmente aquelas que reconhecem a literatura negro-brasileira como ferramenta de resistência e de produção de sentido. Valorizamos também abordagens que ultrapassem a análise estritamente literária, acolhendo investigações que dialoguem com os campos da educação, da sociologia, da história, das artes, dos estudos culturais, da filosofia e demais áreas comprometidas com a crítica antirracista e a valorização das produções intelectuais negras. Assim, esta mesa constitui-se como uma encruzilhada de saberes e experiências, aberta ao trânsito entre diferentes vozes, territórios e metodologias. Ao reunir pesquisadoras e pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, propomos um espaço de diálogo e fortalecimento das epistemologias negras. Mais do que discutir a literatura negro-brasileira como objeto, buscamos compreendê-la como prática viva de resistência — que atravessa fronteiras disciplinares e transforma modos de ensinar, aprender e viver. Desejamos, com isso, fomentar o encontro entre produções acadêmicas e saberes ancestrais, construindo redes comprometidas com a justiça racial, epistêmica e social.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Muryel Furtado de Barros, IFMS, Coxim

Germano Coelho Ramos Rocha Da Silva, IFMS, Campo Grande 

Cristina Ramos da Silva Ribeiro, UFMS, Campo Grande

Oswaldo Ribeiro da Silva, UFMS, Campo Grande 


Resumo

O indígena brasileiro está em um momento de grande importância para definição de seu futuro papel na sociedade brasileira. Defende seu espaço em diversas áreas: na Educação, na Territorialidade, na Política, na Economia,  na Defesa de seu conhecimento tradicional e propriedade intelectual, no Meio Ambiente, na Ciência, Cultura e Artes e nas diversas produções humanas aplicadas , sempre com vistas a assumir papéis relevantes na busca de anular a histórica invisibilidade racial, presente no Brasil. Assim, a abrangência do tema busca representar a multiplicidade de trabalhos de indígenas e não indígenas , que somem dados, produções e pesquisas científicas , inseridas nos mais diversos temas e suas interconexões sociais e econômicas.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Beatriz Aparecida Alencar, IFMS, Campo Grande
Edilene Maria de Oliveira, IFMS, Campo Grande
Emerson Augusto Miotto Corazza, IFMS, Campo Grande
Hanae Caroline Quintana Shiota, UCDB, Campo Grande


Resumo

O Corredor Bioceânico refere-se à construção de uma conexão viária entre os oceanos Atlântico e Pacífico, estabelecendo um trajeto que parte do Brasil, via Mato Grosso do Sul, atravessa o Paraguai e a Argentina, até alcançar os portos de Antofagasta e Iquique, no norte do Chile. Considerado um projeto de grande abrangência territorial, o Corredor tem como um de seus principais objetivos a redução das distâncias e do tempo necessário para o transporte de importações e exportações com países da Ásia, América do Norte e América do Sul. Também conhecida no Brasil como Rota Bioceânica, essa iniciativa tem sido discutida desde os anos 2000 e é considerada uma via de oportunidades não apenas para o comércio exterior, mas também para o desenvolvimento das regiões por onde passará. Nesse sentido, desempenha um papel estratégico na integração entre os países latino-americanos, promovendo políticas voltadas ao fortalecimento regional e à cooperação entre as nações envolvidas. Além de representar uma alternativa logística, o Corredor tem potencial para gerar renda e melhorar a qualidade de vida das populações em seu entorno. Considerando os desafios relacionados à sua efetivação e a relevância de estudos sobre o tema, esta mesa temática propõe-se a ser um espaço de discussão interdisciplinar, reunindo diferentes pesquisas que abordam aspectos fundamentais para a consolidação do Corredor. Busca-se, ainda, agregar trabalhos desenvolvidos por pesquisadores da UniRILA (Rede Universitária da Rota de Integração Latino-Americana) e por outros estudiosos que vêm iniciando investigações sobre o tema em distintos níveis de ensino — Ensino Médio, graduação e pós-graduação.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Cleiton Zóia Münchow, IFMS, Dourados

Fernando Messias Firmino, IFMS, Dourados

Alcimar Silva de Queiroz, UFGD, Dourados

 


Resumo

Propõe-se um diálogo crítico entre três dimensões relevantes que permeiam a sociedade dos dias atuais: crises do capitalismo, guerras culturais e políticas do desejo. Dentre as inúmeras dinâmicas sociopolíticas deste início de século, procuramos tematizar as contradições envoltas à reprodução da forma social capitalista, às manifestações ideológicas derivadas das guerras culturais, ligadas à ascensão da nova ultradireita, polarização política e uso das mídias – destacadamente a internet –, bem como as políticas do desejo que atravessam o campo social e como tecnologia de subjetivação. No âmago dessas discussões, o neoliberalismo se apresenta como um corpo social, institucional e ideológico capaz de traçar um nexo entre processos e dinâmicas da sociedade que transpõe as dimensões aqui postas em tela. Nessa direção, este Grupo de Trabalho receberá reflexões acerca de dinâmicas contraditórias do capitalismo, de ideologias atreladas à ascensão da nova direita e de questões ligadas às minorias (gênero, sexualidade, racialidade, diverso-funcionalidade e demais subjetividades não-normativas), sobretudo nas ações extremistas, com invasões a escolas e ataques aos currículos e às bibliotecas escolares, inclusive no caso de proibição de livros infantis ou o aprendizado sobre linguagem de expressão neutra. Assim, este Grupo de Trabalho, como proposição do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Tecnologias em Diversidade, Gênero e Sexualidade (DiverGenS), abre um espaço de debate para auxiliar na construção de uma práxis de enfrentamento às formas de opressão e dilapidação materiais e subjetivas em nossa sociedade.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Flávia Gonçalves Fernandes - IFMS, Dourados

André Suehiro Matsumoto- IFMS, Dourados

Amanda Gabrielle da Silva - UEG, Goiânia

Erivan de Paula Santos Neto - UFCat, Catalão


Resumo

Esta mesa tem como objetivo promover o debate sobre a articulação entre tecnologias, comunicação científica e inovação, visando fomentar a sustentabilidade, a transformação social e a melhoria dos processos educacionais.  Nesse âmbito,  contempla trabalhos que discutam o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, o uso da inteligência artificial aplicada à educação, práticas pedagógicas inovadoras, (multi)letramento digital e estratégias de divulgação e popularização da ciência.
Pretende-se debater sobre o uso ético, responsável e crítico das tecnologias, bem como sua relação com processos educativos, práticas sociais e transformações culturais. Buscando, assim, incentivar reflexões e práticas que respondam aos desafios contemporâneos, especialmente aqueles relacionados às questões ambientais, sociais e educacionais. Com isso, pretende-se ampliar o entendimento de como a integração entre ciência, tecnologia, educação e comunicação pode gerar impacto positivo na construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e ambientalmente responsável.
Diante desse panorama, essa proposição destina-se a pesquisadores, estudantes e profissionais das áreas de educação, tecnologia, engenharias, ciências exatas, linguagens, comunicação, sustentabilidade, inovação e gestão, interessados em compartilhar experiências, divulgar pesquisas e construir coletivamente propostas que contribuam para o desenvolvimento sustentável e a transformação social por meio da inovação científica e tecnológica.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Lucílio Matos Linhares - IFMS, Nova Andradina

Andréia Sangalli - UFGD, Dourados

Journei Pereira dos Santos  - UFRB, 

Isis Caroline Siqueira Santos - IFMS, Ponta Porã 


Resumo

Esta mesa propõe uma reflexão crítica sobre a educação no campo, considerando sua complexidade, diversidade e as múltiplas dimensões envolvidas na formação de sujeitos em contextos rurais. O objetivo é reunir pesquisas e experiências que discutam as relações entre saberes tradicionais e científicos, políticas públicas educacionais voltadas ao campo, práticas pedagógicas contextualizadas, currículo, territorialidade, inclusão e resistência social.
Pretende-se fomentar o diálogo entre distintas áreas do conhecimento, destacando a importância de abordagens interdisciplinares que valorizem a especificidade dos territórios rurais, a centralidade das comunidades do campo e suas demandas educacionais. A mesa também busca contribuir para o fortalecimento da educação do campo como campo de pesquisa, formação e intervenção social.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

André Luiz da Motta Silva, IFMS, Corumbá

Aline Christiane Oliveira Souza, IFMS, Nova Andradina

Volmar Meia Casa, IFMS, Nova Andradina


Resumo

O projeto de educação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em sua origem, pressupõe como base conceitual o materialismo histórico, com vistas à formação humana integral. Tal concepção fundamenta-se na busca de uma educação omnilateral, politécnica, e emancipatória tendo como eixo estruturante o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia, compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão e alicerçada no ideal do trabalho como princípio educativo. Partindo desses pressupostos propomos a mesa temática "Educação, Trabalho e Politecnia: uma perspectiva para a formação humana integral", nas áreas de Educação e Ensino, com enfoque na Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Neste sentido, a mesa busca reunir pesquisas que se debruçam sobre a compreensão da educação na perspectiva politécnica e no entendimento do trabalho em seu sentido histórico e ontológico, fundamentado no Materialismo Histórico, advindas de produções acadêmicas de pós-graduandos e pós-graduados (especialização, mestrado e doutorado acadêmico e/ou profissional) que dialogam com a perspectiva de formação humana que está na base dos Institutos Federais, em todas as suas modalidades e níveis de ensino, corroborando assim com a produção e a busca por conhecimento e a propagação das discussões e produções científicas com base neste referencial teórico.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Frrancisco Leonor de Amarilio, IFMS, Corumbá

Danilo Sandro Barbosa, IFMS, Corumbá

Gabriel Paganini Faggioni, IFMS, Corumbá


Resumo

A proposta desta mesa temática é estimular discussões e ações cooperativas entre os agentes ligados à proteção do meio ambiente. Serão aceitos resultados de pesquisa ou ainda em desenvolvimentos voltados para a sustentabilidade, a conservação e proteção dos recursos naturais, educação ambiental, diagnóstico, prevenção, fiscalização e gestão ambientais, considerando aspectos sociais, técnicos-científicos e biológicos. Por ser considerado um dos países mais ricos em megadiversidade do mundo, desde a década de 70 o Brasil experimenta um crescimento importante no movimento conservacionista, por meio de políticas nacionais de proteção ao meio ambiente, criação de unidades de conservação e fortalecimento de grupos de pesquisa públicos e privados atuantes na área. Porém, apesar dessas iniciativas, elas ainda mostram-se insuficientes para reduzir a perda de habitats e biodiversidade ocasionada pelo desmatamento, queimadas e biopirataria. Além disso, esses processos são agravados por déficits de financiamento na gestão de ecossistemas e biomas e pelo reduzido efetivo na fiscalização em um país de dimensões continentais. Neste sentido, a mesa temática pretende estimular a discussão sobre a integração de estratégias para a busca de soluções e implementação de ações prioritárias na conservação do meio ambiente.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Jozil dos Santos, IFMS, Naviraí
Josimary Batista Mariano, UFGD, Dourados
Luciene Ribeiro da Silveira, IFMS, Naviraí


Resumo

Feminismos plurais referem-se à ideia de que o feminismo não é um movimento único e homogêneo, mas sim composto por diversas perspectivas e experiências que se cruzam com diferentes identidades e realidades sociais. A temática abrange o reconhecimento da diversidades, interseccionalidade e a luta por direitos e reconhecimento. O feminismo plural reconhece que a experiência das mulheres e a forma como são oprimidas varia conforme fatores como raça, classe, orientação sexual, identidade de gênero, entre outros. A interseccionalidade é um conceito central nos feminismos plurais, que afirma que diferentes sistemas de opressão (como racismo, classismo, homofobia, entre outros) se interagem e se fortalecem mutuamente. Os feminismos plurais buscam a garantia de direitos e o reconhecimento da diversidade de experiências das mulheres, combatendo a homogeneização e a invisibilidade de grupos marginalizados. O objetivo da mesa temática é refletir sobre as várias instâncias que perpassam o tema proposto trazendo à tona experiências, vivências e pesquisas que corroboram com os estudos dentro da temática.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Marcel José Soleira Grassi, IFMS, Corumbá

Patricia Fernanda da Silva Freitas, IFMS, Corumbá

Helmuth Ossinaga Martines da Silva, IFMS, Corumbá


Resumo

O uso da informática nas escolas não é novidade, mas desde a pandemia da COVID 19, no ano de 2020, muitos professores tiveram que se reinventar e incluir o uso de tecnologias em suas aulas para que a educação no país não parasse no período de isolamento e, assim, essa temática ganhou mais destaque e importância. Essa inclusão das tecnologias nas aulas está ganhando cada vez mais espaço visto que os estudantes estão chegando nas escolas com domínio de tecnologias, já são nativos digitais, e, dessa forma, as aulas tradicionais não surtem os mesmos efeitos que faziam antigamente. Sendo assim, esta mesa tem o objetivo de receber trabalhos com a temática do uso da informática na educação, sendo com relevância para o uso com aulas remotas (como foi no período de aulas suspensas), com a Educação à Distância e também para o dia a dia nas aulas presenciais.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Fernanda Camargo Aquino, IFMS, Três Lagoas

Ricardo Magalhães Bulhões, UFMS, Três Lagoas

Sheyla Cristina Araujo Matoso, UFMS, Três Lagoas

Vanessa Hagemeyer Burgo, UFMS, Três Lagoas

Wagner Corsino Enedino, UFMS, Três Lagoas


Resumo

A proposta da Mesa Temática “Interface dos estudos linguísticos e literários: pesquisas, experiências e saberes aplicados em diferentes perspectivas” é contribuir para os estudos da Linguagem em seus diferentes contextos e aplicações. Serão aceitos projetos de pesquisas nos estágios inicial, em andamento e/ou finalizados que se inter-relacionem aos estudos de análise, descrição, discurso e subjetividades da língua no campo da Linguística e à escrita contemporânea brasileira no campo da Literatura. Dessa forma, um dos objetivos da mesa é reunir trabalhos que contemplem os modelos teóricos e metodológicos nas áreas de Análise da Conversação, Pragmática, Semântica, Estudos de Polidez e Preservação da Face, Estudos da Tradução e Neologismos. Espera-se encontrar pesquisas com diversos enfoques dentre os quais contribuam para uma discussão profícua sobre a Linguagem. Pretendemos reunir, também, trabalhos que reflitam sobre a literatura contemporânea brasileira a partir de diversas abordagens a fim de experienciarmos um exercício de compreensão dessa escrita tão heterogênea. Assim, esperamos receber trabalhos sobre Estudos Comparativos; Literatura Contemporânea e Tradição, Literatura e Outras Artes; Ensino de Literatura; Metacrítica, Escrita de Autoria Feminina, entre outras maneiras de olhar para a produção literária contemporânea.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Guilherme Costa Garcia Tommaselli , IFMS, Três Lagoas

Elizete de Souza Bernardes, IFMS, Dourados


Resumo

“Não basta não ser racista. É preciso ser antirracista.” Inspirados pela provocação ética e política de Angela Davis, esta mesa propõe reunir trabalhos que apresentem práticas concretas de enfrentamento ao racismo em suas múltiplas expressões — seja na educação formal, nas ruas, nas instituições, nas artes ou nos territórios. Partimos do reconhecimento de que o racismo, enquanto estrutura histórica e produtora de desigualdades (ALMEIDA, 2018), atravessa os diversos campos da vida social e impõe a urgência de ações articuladas para sua superação.
Neste sentido, nos ancoramos nos marcos legais da Lei nº 10.639/2003 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais (BRASIL, 2004), que instituem não apenas a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana, mas a necessidade de uma reorientação pedagógica, institucional e simbólica que reconheça as contribuições dos povos negros e enfrente a lógica excludente ainda presente nos currículos, nas práticas e nas representações.
A mesa visa, assim, fomentar o diálogo sobre estratégias antirracistas que valorizem a memória, a história e os saberes afro-brasileiros. São bem-vindas experiências acadêmicas, escolares, comunitárias e culturais que atuem na desconstrução do mito da democracia racial e na afirmação de sujeitos negros como protagonistas da história nacional.
A pergunta que nos orienta é: quais práticas e saberes podem ser acionados hoje, nas encruzilhadas entre educação, cultura e política, para enfrentar o racismo estrutural e construir um projeto de sociedade verdadeiramente antirracista?

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Angelino Caon, IFMS, Coxim

Gesilane de Oliveira Maciel José, IFMS, Coxim

jorge.silva@ifms.edu.br, IFMS, Coxim

Renato Fernando dos Santos, IFMS, Coxim


Resumo

Esta mesa tem como objetivo selecionar resumos de trabalhos que reúnam elementos estratégicos vinculados à Robótica Educacional, tanto na proposição, aplicação e/ou avaliação de atividades transversais e/ou interdisciplinares que envolvam o processo de ensino-aprendizagem, tecnologias e práticas educacionais, quanto para aplicação da robótica como metodologia de ensino. De modo mais amplo, abordagens que usem tecnologias digitais envolvendo a robótica associada à metodologias ativas, gamificação e recursos educacionais abertos.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Aline Ferreira Oliveira Araujo, IFMS, Aquidauana

Laís Lainy Moraes dos Santos. UFMS, Aquidauana

Renata Pereira Felício Billancieri, SEMED/UFMS, Aquidauana


Resumo

Esta mesa temática propõe uma reflexão sobre os entrelaçamentos entre políticas linguísticas, direitos linguísticos e educação linguística crítica, com foco em contextos de diversidade cultural e desigualdade sociolinguística. A proposta é discutir como as decisões políticas e institucionais relacionadas às línguas afetam os sujeitos em suas práticas comunicativas, identitárias e educativas, especialmente em contextos marcados por assimetrias de poder, como o das línguas indígenas, línguas de sinais, línguas de imigrantes e variedades não hegemônicas do português, bem como o ensino de língua(s) estrangeira(s).
Serão abordados temas como a garantia de direitos linguísticos em contextos multilíngues, o papel do Estado e das instituições de ensino na promoção da equidade linguística, a resistência a ideologias linguísticas excludentes e a construção de uma educação linguística crítica, comprometida com a justiça social, a inclusão e a valorização das diversas formas de expressão linguística.
A mesa visa reunir trabalhos (finalizados ou em andamento) dedicados à transformação social por meio da linguagem, fomentando o debate sobre práticas pedagógicas, políticas públicas, educação linguística crítica, além de ações comunitárias que rompam com a lógica da normatividade e do silenciamento de línguas historicamente marginalizadas. 

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Beatriz Aparecida Alencar, IFMS, Campo Grande

Flavio Amorim da Rocha, IFMS, Campo Grande

Jaqueline Alonso Braga de Oliveira, UFMS, Três Lagoas


Resumo

A proposta desta Mesa Temática tem por objetivo reunir projetos, no âmbito da pesquisa, ensino e extensão (finalizados ou em andamento) ou ainda experiências didáticas, que abordem as mais variadas interfaces dos estudos de linguagens aplicadas ao ensino tanto no IFMS quanto em outras instituições. 
Espera-se reunir trabalhos que abarquem estudos que associem atividades de pesquisa a práticas em sala de aula com o intuito de fornecer uma formação mais significativa. O objetivo da mesa, portanto, é propiciar discussões entre os professores de Letras e estudantes pesquisadores, a fim de promover práticas efetivas para o ensino de línguas, literatura e suas interfaces contribuindo assim para o fazer docente. Neste sentido, também salientamos a importância da participação de projetos vinculados a diferentes grupos de pesquisa relacionados aos estudos de linguagens no IFMS. 

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Ronaldo Conceição da Silva - IFMS, Campo Grande 

Alexandre Geraldo Viana Faria-IFMS, Coxim

Delmir da Costa Felipe-IFMS, Campo Grande

Tânia Mara Dias Goncalves Brizueña-IFMS, Reitoria 


Resumo

O Ensino de Ciências se configura em um campo de pesquisa que está diretamente relacionado com a formação docente e discente. Assim, é crescente a quantidade de pesquisas que visam criar oportunidades voltadas ao aprimoramento dos processos de ensino e de aprendizagem, de forma a gerar melhores perspectivas a uma educação de qualidade. Serão aceitos trabalhos de pesquisas relacionados a atividades realizadas em aulas de Ciências (Biologia, Química e Física) e Matemática, que busquem romper com a visão tradicionalista de ensino, focada na transmissão direta de conhecimentos do professor para o aluno. Busca-se, por meio desta mesa temática, discutir e refletir sobre ações pedagógicas interdisciplinares e/ou contextualizadas realizadas em sala de aula ou em curso de formação de professores que visem melhorias do processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica e na Educação Profissional e Tecnológica. Ainda, poderão ser submetidos trabalhos, no âmbito do Ensino de Ciências e da Educação Matemática, por meio de propostas inovadoras, que abordam: recursos didáticos e suas formas inovadoras de utilização no Ensino, Formação de professores, Tecnologias educacionais, Tópicos de educação inclusiva e de diversidade, História e filosofia das ciências, Materiais de apoio ao ensino e aprendizagem, Divulgação e alfabetização científica, Modelos didáticos voltados ao ensino, entre outros.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Márcio Teixeira Oliveira, IFMS, Três Lagoas

Guilherme Botega Torsoni, IFMS, Naviraí

Rafael Verao Francozo, IFMS, Corumbá


Resumo

A propriedade intelectual (PI) constitui um dos pilares fundamentais para a consolidação de ecossistemas de inovação, sendo essencial para a proteção dos ativos intangíveis gerados em atividades de pesquisa e desenvolvimento. Este trabalho aborda os principais instrumentos de proteção da PI — como patentes, direitos autorais, marcas e registros de software — e sua relevância para a valorização do conhecimento científico e tecnológico produzido em instituições públicas. Discorre-se também sobre o papel das políticas institucionais de inovação e dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs), destacando-se a importância da transferência de tecnologia como mecanismo de impacto social e econômico. Ao fomentar a cultura da inovação, a PI contribui para o fortalecimento da relação entre academia, setor produtivo e sociedade, promovendo a geração de soluções tecnológicas alinhadas às demandas regionais e nacionais.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Guilherme Costa Garcia Tommaselli, IFMS - Três Lagoas

Adilson Luiz da Silva, IFMS - Três Lagoas

Gilmar Ribeiro Pereira, IFMS - Três Lagoas

 


Resumo

Esta mesa propõe um mergulho nos atravessamentos entre estética, corporeidade, identidade e política racial. Partindo da compreensão de que as desigualdades sociais e étnico-raciais operam historicamente como mecanismos de regulação do corpo negro, colocamos em debate os processos de apagamento, objetificação e desqualificação estética impostos à população negra ao longo da modernidade e colonialidade. A partir dos aportes de Foucault, Deleuze, Lélia Gonzalez, Nilma Lino Gomes, Sueli Carneiro e Achille Mbembe, entre outros, a proposta tensiona a construção simbólica do corpo negro como simulacro – inferior, indesejado, exótico ou erótico – frente aos padrões de branquitude, hegemônicos e monoculturais.
Ao problematizar como o capitalismo racial e o cristianismo colonizador produziram um ideal estético vinculado à brancura, a mesa também se debruça sobre os deslocamentos contemporâneos operados por sujeitos e coletivos negros, que reivindicam seus corpos como território de memória, dignidade, beleza e resistência. Neste sentido, os saberes estético-corpóreos são compreendidos como práticas pedagógicas e políticas de descolonização — que não apenas resistem às normativas hegemônicas de beleza e identidade, mas forjam novos sentidos de existência negra, aquilombada e comunitária.
Tomando como referência experiências como o projeto Beleza Negra do IFMS/Três Lagoas e as disputas simbólicas na mídia e na cultura popular (como o reposicionamento da figura da Globeleza), buscamos reunir trabalhos que reflitam sobre a performatividade da identidade negra, a pedagogia do corpo, a estética como linguagem de resistência e os desafios ainda persistentes frente ao racismo institucional.
A pergunta que nos orienta é: como os saberes estético-corpóreos podem contribuir para uma pedagogia da presença negra, ressignificando o corpo como linguagem, território e sujeito político de transformação?

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Yuri Karan Benevides Tomas - IFMS, Dourados

Alcimar Silva de Queiroz-UFGD, Dourados

Miriam Brum Arguelho-UFMS, Campo Grande

Ana Letícia Peixe Euzébio-UFGD, Dourados


Resumo

Os anos noventa foram marcados pelo início da popularização de uma série de tecnologias na sociedade brasileira, como computadores, Internet, celulares e televisão a cabo. Novas mídias e formas de comunicação, expressão e exploração do mundo sucederam-se: smartphones, redes sociais, impressoras 3D, nuvem de dados, internet das coisas, mesas digitalizadoras, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial generativa, entre outras. Essas não são tecnologias neutras, mormente no apoio ao ensino. Por sua potência política e cultural, elas estão sujeitas a disputas ideológicas e alteram a relação da educação com a sociedade, entre seus diversos atores. Neste cenário, a sala de aula funciona como um local fora do tempo e do espaço, onde tecnologias e mídias, comuns aos estudantes, quase inexistem; sequer são bem-vindas. Na direção oposta, contraditoriamente, o domínio e a manipulação de tais tecnologias e mídias são reivindicadas pela sociedade como fundamentais e diferenciais. Esta mesa convida, portanto, ao debate sobre as dinâmicas da sala de aula ao apropriarem-se desses elementos fundamentais da contemporaneidade, discutindo essas contradições com o uso social e o uso escolar das tecnologias.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Alexandre dos Santos Lopes, IFMS, Coxim

Samuel de Jesus, UFMS


Resumo

A proposta deste Grupo de Trabalho (GT) é a de reunir pesquisas e pesquisadores interessados nos temas voltados à Teoria Política e ao Pensamento Social e Político da América Latina. Propomos dentro de uma perspectiva crítica, investigações que contemplem temas sobre teoria política, autores latino-americanos, teoria social, economia política, luta de classes, sociedade, América Latina, trabalho, reestruturação produtiva, sindicatos, movimentos sociais. 
Após o processo de retorno à democracia no Cone Sul, a introdução da política neoliberal nos anos 1990, acompanhada do desmantelamento dos serviços públicos, retirada de direitos trabalhistas e a forte repressão militar, junto ao atual processo de reestruturação produtiva, marcada pela introdução de novas tecnologias, novas técnicas de exploração de trabalho. As reformas trabalhista e previdenciária no Brasil, a uberização dos serviços, terceirização e o trabalho intermitente caracterizam os desafios para a teoria política e pensamento social e político latino-americano.
Considerando que as relações seguem intensas e tensas, desiguais e, ainda, colonizantes, buscamos compreender a realidade latino-americana através das relações de trabalho assalariado, tendo em vista a magnitude desse tema no mundo, na superexploração da mão-de-obra humana para o desenvolvimento capitalista e no (re)ordenamento das relações sociais. As teorias da democracia, desenvolvimento e subdesenvolvimento para as múltiplas determinações e dimensões do trabalho e da sociabilidade, da inserção no processo produtivo da vida material e as representações culturais e ideológicas que embasam a manifestação de movimentos sociais e políticos, sejam aqueles que configuram o trabalho como classe ou aqueles que reproduzem a situação de estranhamento/alienação e subalternidade.

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