Mesas Temáticas

Mesas Temáticas

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Silvana Colombelli Parra Sanches, IFMS, Nova Andradina

Daniele Gonçalves Colman, UCDB, Campo Grande

Andre Carvalho Baida , IFMS, campus Naviraí


Resumo

Sulear nossos escritos acadêmicos a partir de epistemologias outras é produzir ciências, saberes e conhecimentos como forma de transgressão e resistência às relações desiguais entre culturas, linguagens e expressões artísticas que se traduzem em diferenças sociais, até porque, “A discussão entre igualdade e diferença está fortemente associada aos processos de discriminação por sexo, raça, cor, religião, convicção filosófica ou política, diferenças culturais, entre outros”. (SANTIAGO; AKKARI; MARQUES, 2013, p. 35). A colonialidade do poder, expressão do sociólogo peruano Aníbal Quijano, quer designar um dos elementos constitutivos e específicos do padrão mundial do poder neoliberal vinculado à posição racial/étnica da população do mundo que “[...] opera em cada um dos planos, meios e dimensões, materiais e subjetivos, da existência social quotidiana e da escala societal.” (QUIJANO, 2010, p. 84). Aborda-se aqui neoliberalismo para além de um sistema econômico hegemônico, mas como projeto civilizatório que se articula com a mundialização cultural e produz a diferença colonial. Busca-se uma abordagem histórica sobre a ideia de “descolonialidade”, a qual se estrutura de diversas maneiras a partir de contextos específicos e de sentidos que lhe são imputados. “Nas sociedades onde a colonização não conseguiu a total destruição societal, as heranças intelectual e estética visual não puderam ser destruídas. Mas foi imposta a hegemonia da perspectiva eurocêntrica [...]”. (QUIJANO, 2010, p. 124). Nesta perspectiva, problematiza-se concepções teóricas que promovem a monocultura da mente, que hierarquizam culturas e identidades outras, o que incide inclusive na organização da cadeia produtiva e de consumo em escala global. Desta maneira, esta mesa interessa-se em dialogar trabalhos que se articulam em torno da perspectiva pós-colonial e anti utilitarista das culturas e saberes plurais de forma a contemplar a pluriversidade na universidade.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Aneilza de Carvalho Ferreira, IFMS, Campo Grande

Jocimara Paiva Grillo, IFMS, Campo Grande


Resumo

No Brasil, é crescente o estudo e ações em prol da integração plena do sujeito com deficiência nas esferas sociais. Dentre os variados contextos que são analisados para dita integração, está o da educação, em especial, a inclusiva. A Educação Inclusiva, tem seu marco inicial com base na Declaração Mundial sobre Educação para Todos da Organização das Nações Unidas (ONU), na Conferência Mundial de Educação para Todos, de 1990, na Tailândia, em que se promove a universalização do acesso à educação. Também, a Declaração de Salamanca, Espanha, deixa claro esse aspecto quando afirma que “todas as crianças [...] têm direito fundamental à educação e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos. ” (UNESCO, 1994, p. 10). Cabe enfatizar, de acordo com os estudiosos Glats e Blanco (2007), Pletsch e Fontes (2006), que Educação Inclusiva não consiste apenas em matricular o educando com deficiência na escola como um espaço de convivência para que possa desenvolver sua “socialização”. A inclusão escolar só é significativa se proporcionar o ingresso e permanência do aluno na escola com aproveitamento acadêmico, e isso só ocorrerá a partir da atenção às suas especificidades de aprendizagem e desenvolvimento. Considerando que, para tornar-se inclusiva a escola precisa, além de formar seus professores e equipe de gestão, promover a conscientização e a percepção do eu e do outro, e, em consonância com princípios educacionais de sempre avaliar e repensar sua estrutura, organização, projeto político-pedagógico, currículo, recursos didáticos, práticas avaliativas, metodologias e estratégias de ensino, a presente mesa temática propõe o diálogo sobre as práticas de ensino para a  educação inclusiva das escolas de ensino público e privado, do ensino básico, superior, técnico e tecnológico.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Gilmar Ribeiro Pereira, IFMS, Três Lagoas 

Guilherme Costa Garcia Tommaselli, IFMS, Três Lagoas 


Resumo

Esta pesquisa se justifica ao problematizar intervenções de ações afirmativas de promoção da igualdade humana, que discute as minorias identitárias e suas exclusões étnico-raciais. Para tanto, as lutas de resistências são marcas de um processo social-histórico e ideológico, ou seja, ideias que perpassam por uma linguagem com possibilidades de edificar uma linguística antirracista. Nesse sentido, tomamos a na lei 10.639/2003, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e a resolução 003/2004 para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, tais regulamentos vêm ao encontro da proposta dos cursos de história e sociologia, e possibilitam ampliar às pesquisas antirracistas. Parte-se do pressuposto que os/as sujeitos/as negras/negros, de maioria minorizadas e de vozes silenciadas, se encontram marcados/as pelo racismo estrutural e pela hegemonia da discursividade do branqueamento, assim temos como hipótese que o processo do desfile/concurso da beleza negra do IFMS/campus Três Lagoas, pode potencializar esteticamente à superação do corpo regulado, tematizado e folclorizado, no sentido de romper o dispositivo de negatividade construída esteticamente pelo branqueamento ao longo da história e quiça no espaço pesquisado, essa questão poderá ser conduzida por meio de novos dispositivos de releitura política, afirmativa e identitária.  Esta pesquisa ancora-se no aporte teórico com os estudos decoloniais em Fanon (2009), Quijano (2005) e Mignolo (2017), Bento (2022), Carneiro (2023) entre outros/as. Esse decolonial pode possibilitar a ruptura com a visão hegemônica euro-eua-cêntrico, uma vez que entendemos a “beleza negra” como uma forma de resistência e de superação do racismo estrutural, que por meio dessas “brechas” procura-se qualificar as vozes daqueles que sempre foram postos à margem da história, bem como, a docilização do corpo (FOUCAULT, 2014). 

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Fernando Messias Firmino, IFMS, Dourados

Cleiton Zóia Münchow, IFMS, Dourados

Alcimar Silva de Queiroz, UFGD, Dourados


Resumo

Propõe-se um diálogo crítico entre três dimensões relevantes que permeiam a sociedade dos dias atuais: crises do capitalismo, guerras culturais e políticas do desejo. Dentre as inúmeras dinâmicas sociopolíticas deste início de século, procuramos tematizar as contradições envoltas à reprodução da forma social capitalista, às manifestações ideológicas derivadas das guerras culturais, ligadas à ascensão da nova ultradireita, polarização política e uso das mídias – destacadamente a internet –, bem como as políticas do desejo que atravessam o campo social e como tecnologia de subjetivação. No âmago dessas discussões, o neoliberalismo se apresenta como um corpo social, institucional e ideológico capaz de traçar um nexo entre processos e dinâmicas da sociedade que transpõe as dimensões postas em tela por esse Grupo de Trabalho. Nessa direção, este GT procura receber reflexões acerca de dinâmicas contraditórias do capitalismo, de ideologias atreladas à ascensão da nova direita e de questões ligadas às minorias (gênero, sexualidade, racialidade, diverso-funcionalidade e demais subjetividades não-normativas). Assim, esse Grupo de trabalho, como proposição do Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Tecnologias em Diversidade, Gênero e Sexualidade (DiverGenS), abre um espaço de debate para auxiliar na construção de uma práxis de enfrentamento às formas de opressão e dilapidação materiais e subjetivas em nossa sociedade.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Paula Emboava Ortiz, IFMS, Três Lagoas

Catia Silvana da Costa, IFMS, Naviraí

Alan Rodrigo Antunes, IFMS, Três Lagoas


Resumo

A presente mesa temática espera receber trabalhos alusivos à Educação Física Escolar (EFE), componente curricular obrigatório da Educação Básica brasileira que, fundamentado na perspectiva da Cultura Corporal de Movimento (CCM), deve ser ofertado de forma articulada e integrada à proposta didático-pedagógica da Escola (BRASIL, 2020; BOSCATTO; DARIDO, 2020). O ensino/aprendizagem de conteúdos diversificados em uma perspectiva crítica, além da valorização de conteúdos da CCM como jogos, esportes, brinquedos, brincadeiras, lutas, capoeiras, danças, ginásticas, práticas corporais de aventura, entre outros (em suas dimensões conceituais, procedimentais e atitudinais), vem ganhando cada vez mais espaço no âmbito educacional, ampliando o ensino/aprendizagem da EFE para além de esportes e saúde que predominaram historicamente (BOSCATTO; DARIDO, 2020). Além disso, o ensino/aprendizagem dos conhecimentos da CCM se articulam a muitas outras temáticas e contribuem com uma formação integral de maneira interdisciplinar, por meio de projetos de pesquisa, ensino e/ou extensão. Portanto, faz-se necessário discutir, refletir, repensar, dialogar e compartilhar experiências e vivências a respeito da Educação Física e, mais especificamente da EFE, uma vez que são ações fundamentais e necessárias para a construção coletiva de um componente curricular que possa contribuir com uma formação mais humana, crítica e autônoma, cujo objeto do conhecimento seja o movimento humano em suas diferentes dimensões.

REFERÊNCIAS

BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 4. ed. Brasília, DF: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/572694/Lei_diretrizes_bases_4e d.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 31 mai. 2023.

BOSCATTO, J. D.; DARIDO, S. C. A Educação Física nos institutos federais: “o quê” e o “para quê” ensinar? Motrivivência, Florianópolis, v. 32, n. 63, p. 01-17, jul./dez., 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/view/2175-8042.2020e72210/43846 Acesso em: 31 mai. 2023.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Paula Renata de Morais Gomes Freitas, IFMS, Naviraí

Luzitânia Dall'Agnol, IFMS, Naviraí


Resumo

A Educação Matemática se apresenta nos últimos tempos como averiguação nas ações de ensinar Matemática, assim se estabelecem posturas investigativas na especificidade da relação entre a Matemática e a Educação e sua convergência, a fim de conectá-la para a interdisciplinaridade. Acerca disso, pode propor uma ruptura entre o poder e o saber que possam estar enrijecidos. Educação Matemática pode ter aspecto também no sentido foucaultiano, como uma “posição de locução” (Foucault, p.239, 1995), como um lugar onde o professor é o sujeito que legitima seu discurso em sua fala e produção. O aprender vem construindo novas formas de desenvolvimento da Matemática no ambiente escolar, pois a evolução deste conhecimento exige um aprendizado muito mais abrangente e contextualizado com a realidade social do educando. Nessa perspectiva, uma vertente da Educação Matemática é a Etnomatemática, que entra como um elo de aprendizado dos grupos étnicos culturais, relacionando os conceitos acadêmicos com a cultura de uma sociedade. D’Ambrósio (2008) fala que na Etnomatemática é importante que sejam observadas as práticas dos grupos culturais de uma sociedade. Assim, trabalhar a Etnomatemática no espaço escolar é contribuir para que as novas gerações de indivíduos conheçam e reconheçam uma Matemática muito mais cultural, ligada ao cotidiano de diferentes etnias. O principal objetivo da Etnomatemática é fazer com que a Matemática tenha significado para o educando, e ao trazer para a sala de aula o conhecimento social do aluno se caracteriza uma preocupação cognitiva, segundo Ferreira (2007). Para tanto, a Etnomatemática trata-se de uma ferramenta metodológica que articula a construção dos conhecimentos das estruturas sociais, promovendo um elo de comunicação que veicule a disseminação do conhecimento, contextualizando e promovendo a valorização do sujeito, assim como relacionando o conteúdo matemático com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Paulo Eduardo Ferlini Teixeira, IFMS, Nova Andradina,

Terezinha Cléa Signorini Feldens, Iagro, Campo Grande


Resumo

O objetivo desta mesa redonda é discutir a educação sanitária e comunicação, por meio de uma linguagem simples e acessível à população e aos trabalhadores do campo e proporcionar a participação no processo de Defesa Agropecuária, recorrendo ao uso de diversos recursos didáticos e da tecnologia da informação, de maneira a favorecer a sanidade agropecuária regional e nacional. Aproximar as áreas do ensino e a agropecuária, para discussão de temas referente à educação de jovens e adultos, e a formação de produtores rurais com o objetivo de mitigar problemas sanitários na produção animal e vegetal no Brasil. A mesa redonda também estimulará a discussão do tema, que tem pouca referência bibliográfica publicada, e estimular os discentes em apresentar resultados parciais ou totais de seus trabalhos e direcionar temas para possíveis temas de trabalhos de conclusão de curso.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

André Luiz da Motta Silva, IFMS, Corumbá

Aline Christiane Oliveira Souza, IFMS, Nova Andradina

Fabricia Carla Viviani, IFMS, Ponta Porã

Eduardo Reis Pieretti, IFMS, Nova Andradina


Resumo

O projeto de educação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, em sua origem, pressupõe como base conceitual o materialismo histórico, com vistas à formação humana integral. Tal concepção fundamenta-se na busca de uma educação omnilateral, politécnica, e emancipatória tendo como eixo estruturante o trabalho, a ciência, a cultura e a tecnologia, compreendendo o ensino, a pesquisa e a extensão e alicerçada no ideal do trabalho como princípio educativo. Partindo desses pressupostos propomos a mesa temática "Educação, Trabalho e Politecnia: uma perspectiva para a formação humana integral", nas áreas de Educação e Ensino, com enfoque na Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Neste sentido, a mesa busca reunir pesquisas que se debruçam sobre a compreensão da educação na perspectiva politécnica e no entendimento do trabalho em seu sentido histórico e ontológico, advindas de produções acadêmicas de pós-graduandos e pós-graduados (especialização, mestrado e doutorado acadêmico e/ou profissional) que dialogam com a perspectiva de formação humana que está na base dos Institutos Federais, em todas as suas modalidades e níveis de ensino.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Michele Soares de Lima, IFMS, Corumbá

Danilo Sandro Barbosa, IFMS, Corumbá

Gabriel Paganini Faggioni, IFMS, Corumbá


Resumo

A proposta desta mesa temática é estimular discussões e ações cooperativas entre os agentes ligados à proteção do meio ambiente. Serão aceitos resultados de pesquisa ou ainda em desenvolvimentos voltados para a sustentabilidade, a conservação e proteção dos recursos naturais, educação ambiental, diagnóstico, prevenção, fiscalização e gestão ambientais, considerando aspectos sociais, técnicos-científicos e biológicos. Por ser considerado um dos países mais ricos em megadiversidade do mundo, desde a década de 70 o Brasil experimenta um crescimento importante no movimento conservacionista, por meio de políticas nacionais de proteção ao meio ambiente, criação de unidades de conservação e fortalecimento de grupos de pesquisa públicos e privados atuantes na área. Porém, apesar dessas iniciativas, elas ainda mostram-se insuficientes para reduzir a perda de habitats e biodiversidade ocasionada pelo desmatamento, queimadas e biopirataria. Além disso, esses processos são agravados por déficits de financiamento na gestão de ecossistemas e biomas e pelo reduzido efetivo na fiscalização em um país de dimensões continentais. Neste sentido, a mesa temática pretende estimular a discussão sobre a integração de estratégias para a busca de soluções e implementação de ações prioritárias na conservação do meio ambiente.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Vinícius Bozzano Nunes, IFMS, Jardim

Alice Watson Queiroz, IFB, Brasília

Izidro dos Santos de Lima Junior, IFMS – Ponta Porã

Lívia Letícia Zanier Gomes, IFTM, Uberaba


Resumo

Novas metodologias ou mesmo novas construções sociais de aprendizagem são temas marcantes no meio educacional. Nós, integrantes de comunidades escolares das instituições de ensino brasileiras, ao percebemos os desafios educacionais de nosso tempo, somos capazes de propor soluções criativas e eficazes, alinhadas com a legislação e com as teorias educacionais. Esta Mesa Temática recebe trabalhos já conclusos ou em andamento dedicados ao tema inovação educacional, mais especificamente a experiências inovadoras em Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT). As propostas a ela submetidas podem abarcar diversas áreas do conhecimento ou possuírem natureza interdisciplinar, desde que tenham como escopo a inovação educacional. Nesse sentido, as propostas deverão estar relacionadas a uma ou mais das quatro invariantes educacionais: espaço, tempo, relações com o conhecimento e relações de poder.  Espera-se, com esta Mesa, criar um espaço de acolhimento, reflexão, diálogo, troca de conhecimentos e saberes, estimulando a realização de propostas educacionais inovadoras no âmbito da Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

David Arenas Carmona, IFMS, Aquidauana

Sandra Inês Horn Bohm, IFAP, Macapá

Janete Rosa da Fonseca, UFMS, Aquidauana


Resumo

É notório dizer que a escola institui seus espaços e tempos incorporando determinadas funções, as quais organizam-se a partir da dinâmica social que a cerca. Quando se fala em educação diferenciada, faz-se necessário abordar a questão dos direitos humanos em educação e consequentemente da busca por um diálogo na perspectiva da inclusão social daqueles e daquelas que por muito tempo tiveram seus direitos negados ou invisibilizados. O forte viés colonialista e patriarcal nas relações de gênero ainda se faz presente no cenário educacional, até mesmo quando se fala a palavra “gênero” esta já é vista com uma certa carga de preconceito. Na busca por aproximar os campos teóricos e científicos que envolvem as questões de gênero no ambiente escolar, visando romper com preconceitos e estigmas que a temática ainda suscita em vários debates onde é proposta e considerando que, para tornar-se inclusiva a escola precisa formar a partir de uma perspectiva em que o outro, seja visto e respeitado, a discussão sobre as questões de gênero na educação é premente. Quando partimos de um processo, de uma construção que envolve imaginários, pensamentos colonizados ao longo dos tempos, é preciso primeiro um desconstruir, ver o outro de uma forma diferente, mudar esse olhar colonial de ver o mundo (Walsh,2006). Principalmente as questões de violência de gênero, no que tange a questão das mulheres e seus direitos. A presente mesa temática está interessada em receber trabalhos, que busquem pensar em práticas escolares que promovam a articulação entre direitos humanos e educação, currículo e estudos de gênero, estudos femininos, violência de gênero, práticas de ensino e formação docente necessárias para uma educação efetivamente inclusiva nos espaços escolares da Educação Básica, superior, técnica e tecnológica.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Mariana Manfroi Rodrigues, IFMS, Corumbá

Luiz Felipe dos Santos Freitas, IFMS, Corumbá

Luiz Felipe de Souza Jimenez, IFMS, Corumbá


Resumo

O uso da informática nas escolas não é novidade, mas, com a pandemia da COVID 19, no ano de 2020 muitos professores tiveram que se reinventar e incluir o uso de tecnologias em suas aulas para que a educação no país não parasse no período de isolamento e, assim, essa temática ganhou mais destaque e importância. Essa inclusão das tecnologias nas aulas está ganhando cada vez mais espaço visto que os estudantes estão chegando nas escolas com domínio de tecnologias, já são nativos digitais, e, dessa forma, as aulas tradicionais não surtem os mesmos efeitos que faziam antigamente. Sendo assim, esta mesa tem o objetivo de receber trabalhos com a temática do uso da informática na educação, sendo com relevância para o uso com aulas remotas (como foi no período de aulas suspensas), com a Educação à Distância e também para o dia a dia nas aulas presenciais. 

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Fernanda Camargo Aquino, IFMS, Três Lagoas

Vanessa Hagemeyer Burgo, UFMS, Três Lagoas

Wagner Corsino Enedino, UFMS, Três Lagoas

Ricardo Magalhães Bulhões, UFMS, Três Lagoas


Resumo

A proposta da Mesa Temática “Interface dos estudos linguísticos e literários: pesquisas, experiências e saberes aplicados em diferentes perspectivas” é contribuir para os estudos da Linguagem em seus diferentes contextos e aplicações. Serão aceitos projetos de pesquisas nos estágios inicial, em andamento e/ou finalizados que se inter-relacionem aos estudos de análise, descrição, discurso e subjetividades da língua no campo da Linguística e à escrita contemporânea brasileira no campo da Literatura. Dessa forma, um dos objetivos da mesa é reunir trabalhos que contemplem os modelos teóricos e metodológicos nas áreas de Análise da Conversação, Pragmática, Semântica, Estudos de Polidez e Preservação da Face, Estudos da Tradução e Neologismos. Espera-se encontrar pesquisas com diversos enfoques dentre os quais contribuam para uma discussão profícua sobre a Linguagem. Pretendemos reunir, também, trabalhos que reflitam sobre a literatura contemporânea brasileira a partir de diversas abordagens a fim de experienciarmos um exercício de compreensão dessa escrita tão heterogênea. Assim, esperamos receber trabalhos sobre Estudos Comparativos; Literatura Contemporânea e Tradição, Literatura e Outras Artes; Ensino de Literatura; Metacrítica, Escrita de Autoria Feminina, entre outras maneiras de olhar para a produção literária contemporânea.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Luzitânia Dall'Agnol, IFMS, Naviraí

Paula Renata de Morais Gomes Freitas, IFMS, Naviraí

Gilberto Aparecido Tenani, IFMS, Naviraí


Resumo

As metodologias ativas buscam possibilitar uma prática pedagógica na formação do sujeito ativo, para que o mesmo seja um transformador do espaço em que vive. Diante disso, o processo de ensino e aprendizagem baseia-se em um novo formato inovador de desafios, contextos e práticas da prática social. Para Cyrino e Pereira (2004) a nova aprendizagem é um instrumento necessário e significativo para ampliar possibilidades e caminhos, onde o aluno poderá exercitar a liberdade e a autonomia na realização de escolhas e na tomada de decisões. As metodologias ativas podem ultrapassar a prática tradicional e técnica no processo do ensino e aprendizagem proporcionando motivação no despertar a curiosidade do aluno. Acerca disso, a implementação dessas metodologias favorece a motivação autônoma quando inclui o fortalecimento da percepção do aluno de ser fator de sua própria ação, deste modo, as metodologias ativas têm o potencial de despertar a curiosidade, à medida que os alunos se inserem na teorização e buscam trazer novos elementos, ainda não considerados nas aulas ou na própria perspectiva do docente (FREIRE, 2006). Desta forma, as metodologias ativas como princípio de uma pedagogia crítica, interativa e reflexiva, geram uma ação e reflexão no processo de aprender a aprender presente no processo do ensino e da aprendizagem.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Jozil dos Santos, IFMS, Naviraí

Luciene Ribeiro da Silveira, IFMS, Naviraí

Elizabeth Amara de Oliveira Lima, IFMS, Naviraí

Karine Matilde de Souza Teixeira, IFMS, Naviraí


Resumo

O NAPNE é o Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul - IFMS. O núcleo tem a finalidade de definir normas de inclusão a serem praticadas dentro da instituição, procurando promover a cultura de convivência, respeito à diferença buscando a superação de obstáculos arquitetônicos e atitudinais, no intuito de garantir democraticamente a prática da inclusão social como diretriz na instituição (IFMS, 2016). Muito mais que trazer a inclusão para a instituição, o núcleo cria vínculo com os estudantes que precisam de apoio com as mais variadas adaptações sejam essas pedagógicas; pessoais; individuais e/ou coletivas, etc. tentando trazer equidade aos estudantes que necessitam de apoio. A mesa temática tem o objetivo de apresentar práticas e experiências exitosas dentro dos institutos federais e instituições educacionais.
Referências: INSTITUTO FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL. Regulamento do Núcleo de Atendimento às pessoas com necessidades educacionais específicas - NAPNE. Campo Grande. 2016.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Marcela Ernesto dos Santos, IFMS, Nova Andradina

Gustavo Rodrigues Siebra, IFMS, Nova Andradina

Alisson Cavalcante Saraiva, IFMS, Nova Andradina


Resumo

Essa mesa tem como objetivo  suscitar debates sobre a luta e resistência por uma pedagogia antirracista através de reflexões sobre a aplicação da lei 10.639/03 e 11.645/08 nas escolas. Uma vez  que como destaca Munanga, 1999,  para construir uma sociedade com justiça social e equidade é fundamental ter como ponto de partida uma identidade coletiva mobilizadora que possibilite romper com a ideologia dominante promovendo uma cisão do olhar do outro sobre si mesmo. Neste sentido, pretende-se aqui trazer a baila reflexões e   possibilidades de intervenções antirracistas  que promovam a descolonização de saberes que têm sido norteados por um currículo eurocentrado.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Renato Fernando dos Santos, IFMS, Coxim

Gesilane de Oliveira Maciel José, IFMS, Coxim

Hugo Eduardo Pimentel Motta Siscar, IFMS, Coxim

Angelino Caon, IFMS, Coxim


Resumo

Esta mesa tem como objetivo selecionar resumos de trabalhos que reúnam elementos estratégicos vinculados à Robótica Educacional, tanto na proposição, aplicação e/ou avaliação de atividades transversais e/ou interdisciplinares que envolvam o processo de ensino-aprendizagem, tecnologias e práticas educacionais, quanto para aplicação da robótica como metodologia de ensino. De modo mais amplo, abordagens que usem tecnologias digitais envolvendo a robótica associada à metodologias ativas, gamificação e recursos educacionais abertos.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Alexandre dos Santos Lopes, IFMS, Coxim

Mario Ney Rodrigues Salvador, IFMS, Coxim

Samuel de Jesus, UFMS


Resumo

Para a Mesa temática de 2023, propomos dentro de uma perspectiva interdisciplinar, investigações que contemplem temas sobre política, sociedade, América Latina e a questão indígena. O processo histórico chamado de globalização e sua interface na América Latina demonstra o aprimoramento do padrão de poder capitalista, moderno, eurocêntrico, sobretudo colonial. O que caracterizaria esta colonialidade seria a continuidade da exploração dos povos não-brancos e a produção do conhecimento ainda baseada no eurocentrismo. O padrão de poder colonial persiste mesmo após à independência das nações latino-americanas ocorrida na primeira metade do século XIX. As questões indígenas sempre figuraram entre os principais temas de interesse na comunidade científica, devido sua importância empírica e teórica. Considerando que as relações seguem intensas e tensas, desiguais e, ainda, colonizantes, buscamos compreender a realidade indígena através das relações de trabalho assalariado, tendo em vista a magnitude desse tema no mundo, na superexploração da mão-de-obra humana para o desenvolvimento capitalista e no (re)ordenamento das relações sociais. As teorias das democracia, desenvolvimento e subdesenvolvimento para as múltiplas determinações e dimensões do trabalho e da sociabilidade, da inserção no processo produtivo da vida material e as representações culturais e ideológicas que embasam a manifestação de movimentos sociais e políticos, sejam aqueles que configuram o trabalho como classe ou aqueles que reproduzem a situação de estranhamento/alienação e subalternidade. 
a. formas de organização e expressões da subjetividade do mundo do trabalho frente ao capital, como associações, partidos, sindicatos e movimentos sociais;
b. relação entre Política, Sociedade e América Latina e suas determinações, intelectuais, capital e mundos do trabalho;
c. teoria social e política emancipatória vinculada ao protagonismo histórico das classes subalternas;
d. Marx e marxismos
e. modelos e sistemas de desenvolvimento capitalista na América Latina, os processos de integração política e econômica da região, a América Latina e as crises do capitalismo no século XX e XXI, imperialismo e o fortalecimento da hegemonia norte-americana no campo político;
f. capitalismo periférico, dependência, desigualdade e pobreza;
g. a questão rural, precarização do trabalho no campo, reforma agrária e movimentos sociais.
h. povos e comunidades indígenas, etnossustentabilidade e cultura.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Andréia Dias de Souza, IFMS, Campo Grande

Beatriz Aparecida Alencar, IFMS, Campo Grande

Flávio Amorim da Rocha, IFMS, Campo Grande

Jaqueline Alonso Braga de Oliveira, IFMS, Campo Grande


Resumo

A proposta desta Mesa Temática tem por objetivo reunir projetos, no âmbito da pesquisa, ensino e extensão (finalizados ou em andamento) ou ainda experiências didáticas que abordem as mais variadas interfaces dos estudos de linguagens aplicadas ao ensino tanto no IFMS quanto em outras instituições. Espera-se reunir trabalhos que abarquem estudos que associam atividades de pesquisa a práticas em sala de aula com intuito de fornecer uma formação mais significativa. O objetivo da mesa, portanto, é propiciar discussões entre os professores de Letras e estudantes pesquisadores, a fim de promover práticas efetivas para o ensino de línguas, literatura e suas interfaces contribuindo assim para o fazer docente.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Themis Rondão Barbosa da Costa Silva, IFMS, Campo Grande

Noemi Lopes da Silva, IFMS, Campo Grande

Danyelle Almeida Saraiva, IFMS, Campo Grande

Janayne Pereira de Oliveira, UFMS, Campo Grande


Resumo

Vivemos em um mundo que apresenta injustiças e desigualdades nas mais variadas esferas, dando margem à perpetuação de diversificadas formas de violência circunscritas e arraigadas em nossa sociedade, tais como o racismo, a opressão, a intolerância e a discriminação em diferentes formas de manifestação. Diante desse cenário, emerge a importância de ações educacionais que possam não somente se opor ao status quo mencionado, mas também promover a justiça em sentido amplo por meio do desenvolvimento de um olhar crítico. Neste sentido, esta mesa reúne trabalhos que expõem resultados de pesquisa, problematizações ou proposições teóricas que apontam para o desenvolvimento de uma realidade linguística em sala de aula que, além da flexibilidade dos recursos linguísticos e semióticos para dar sentidos e significados ao mundo, questiona relações de poder e subalternização de saberes, promovendo, assim, a justiça social por meio da educação linguística. Esses trabalhos estão alinhados à perspectiva decolonial (DUSSEL, 2000; QUIJANO, 2005; GROSFÓGUEL, 2007; MIGNOLO, 2010; WALSH, 2018), em diálogo com as discussões sobre letramento crítico (LUKE; FREEBODY, 1997; JANKS, 2014; SOUZA, 2011), pautando-se ainda em autores que discutem translinguagem, tais como Ofélia García e Suresh Canagarajah, para citar alguns. Além disso, os estudos levam em conta orientações educacionais para a transformação social e a liberdade, tal como as propostas por Paulo Freire e reforçadas por feministas decoloniais como Bell Hooks e outras autoras do movimento feminista decolonial (LUGONES, 2014; GONZALEZ, 2020). Desse modo, serão abordados temas como educação linguística em línguas estrangeiras; o desenvolvimento de repertórios translíngues; ensino crítico e criativo, além de práticas educacionais de resistência baseadas em filosofias feministas e afro-brasileiras. Em suma, os trabalhos exploram possibilidades de ruptura educacional de práticas opressoras e hegemônicas dentro e fora da sala de aula.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Nélio Augusto Pereira de Souza, IFMS, Aquidauana


Resumo

O objetivo da mesa é promover um espaço de troca entre pesquisadores cujos trabalhos sejam/tenham sido desenvolvidos na região do Pantanal. Espera-se a participação de egressos e pós-graduandos do Curso de Especialização em Docência para a Educação Profissional, Científica e Tecnológica, bem como de toda a comunidade acadêmica externa.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Claudio Zarate Sanavria, IFMS, Nova Andradina

Airton José Vinholi Júnior, IFMS, Campo Grande


Resumo

Esta mesa temática visa sistematizar e discutir trabalhos na área de Educação Profissional e Tecnológica (EPT), focando principalmente na proposição de produtos educacionais voltados ao Ensino Médio Integrado. Os proponentes desta mesa temática são docentes atuantes no Programa de Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica em rede nacional (ProfEPT/IFMS). O objetivo é receber trabalhos relacionados a uma das duas linhas de pesquisa do Programa: a linha 1, “Práticas Educativas em EPT”, trata dos fundamentos das práticas educativas e do desenvolvimento curricular na Educação Profissional e Tecnológica, em suas diversas formas de oferta, com foco nas estratégias transversais e interdisciplinares, que possibilitem formação integral e significativa do estudante, sustentados no trabalho como princípio educativo e na pesquisa como princípio pedagógico, em espaços formais e não formais; a linha 2, “Organização e Memórias de Espaços Pedagógicos na EPT”, trata dos processos de concepção e organização do espaço pedagógico na Educação Profissional e Tecnológica, com foco nas estratégias transversais e interdisciplinares, que possibilitem formação integral e significativa do estudante, sustentados no trabalho como princípio educativo e na pesquisa como princípio pedagógico, em espaços formais e não formais. Considera, também, a construção temporal, por meio dos estudos de memória da Educação Profissional e Tecnológica que, ao longo do tempo, vem configurando os processos de ensino e de organização de seus espaços pedagógicos.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Delmir da Costa Felipe, IFMS, Campo Grande

Ronaldo Conceição da Silva, IFMS, Campo Grande

Alexandre Geraldo Viana Faria, IFMS, Coxim

Tânia Mara Dias Gonçalves Brizueña, IFMS, Reitoria


Resumo

O Ensino de Ciências se configura em um campo de pesquisa que está diretamente relacionado com a formação docente e discente. Assim, é crescente a quantidade de pesquisas que visam criar oportunidades voltadas ao aprimoramento dos processos de ensino e de aprendizagem, de forma a gerar melhores perspectivas a uma educação de qualidade. Serão aceitos trabalhos de pesquisas relacionados a atividades realizadas em aulas de Ciências (Biologia, Química e Física) e Matemática, que busquem romper com a visão tradicionalista de ensino, focada na transmissão direta de conhecimentos do professor para o aluno. Busca-se, por meio desta mesa temática, discutir e refletir sobre ações pedagógicas realizadas em sala de aula ou em curso de formação de professores que visem melhorias do processo de ensino e aprendizagem na Educação Básica e na Educação Profissional e Tecnológica. Ainda, poderão ser submetidos trabalhos, no âmbito do Ensino de Ciências e da Educação Matemática, por meio de propostas inovadoras, que abordam: recursos didáticos e suas formas inovadoras de utilização no Ensino, Formação de professores, Tecnologias educacionais, Tópicos de educação inclusiva e de diversidade, História e filosofia das ciências, Materiais de apoio ao ensino e aprendizagem, Divulgação e alfabetização científica, Modelos didáticos voltados ao ensino, entre outros.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Márcio Teixeira Oliveira, IFMS, Três Lagoas

Guilherme Botega Torsoni, IFMS, Naviraí

Jiyan Yari, IFMS, Campo Grande

Rafael Verao Francozo, IFMS, Corumbá


Resumo

Na Mesa Temática "Propriedade Intelectual e Inovação", buscamos explorar assuntos sobre a propriedade intelectual (PI) e o processo de inovação. A relevância da PI na condução do progresso tecnológico e econômico será discutida detalhadamente, destacando seu papel fundamental na promoção da criatividade e na proteção das inovações. Esperamos que a discussão estimule um diálogo enriquecedor e forneça aos participantes uma compreensão mais profunda da interação entre a propriedade intelectual e a inovação.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Karine Matilde de Souza Teixeira, IFMS, Naviraí

Danilo Adriano Mikucki, IFMS, Naviraí

Caio Maqueise Alécio Pinheiro, IFMS, Naviraí


Resumo

A mesa temática tem como intuito promover uma reflexão ampla sobre as transformações educacionais decorrentes do avanço da Inteligência Artificial (IA) e suas implicações no mercado de trabalho. Os objetivos específicos incluem analisar o impacto da IA na educação, explorar as novas disciplinas e conteúdos impulsionados pela IA, compreender as mudanças no mercado de trabalho, discutir desafios e oportunidades relacionados à IA e contribuir para a preparação dos participantes para o futuro. Por meio desses objetivos, a mesa temática busca oferecer uma visão abrangente das transformações educacionais e profissionais na era da IA, permitindo que os participantes compreendam e enfrentem os desafios e aproveitem as oportunidades dessa nova realidade, ampliando assim sua percepção sobre as possibilidades e desafios que surgem com o avanço da IA.

Coordenador(es/as) da Mesa Temática

Elismar Bertoluci de Araujo Anastacio, IFMS, Campo Gande

Clédison Miguel da Cruz Kobayashi, Colégio Militar de Belo Horizante

Janaína de Jesus Fernandes Belato, SED/MS

Gustavo Medina Araujo, IFMS, Aquidauana


Resumo

A mesa temática "Um novo olhar: A formação continuada de profissionais da educação para acompanhamento de qualidade às pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA)" abre um diálogo entre profissionais que se propõem a ampliar  a formação no que tange ao Transtorno Espectro Autista (TEA), uma vez que tem se tornado cada vez mais presente no ambiente escolar. Nessa perspectiva, se faz necessário a formação continuada,  visando, sobretudo, à inclusão escolar. Veltrone e Mendes (2011) destacam que a inclusão escolar é muito mais do que o acesso à escola para pessoas com TEA. Fundamenta-se em uma filosofia que tem como objetivo assegurar às pessoas com deficiência um ensino básico de qualidade, que contemple o respeito às adversidades e o reconhecimento das diferenças. Os autores defendem que são as escolas que se adaptam ao estudante e não o contrário. Exigir mudanças nas práticas de ensino demandam, não só do professor a compressão da subjetividade das pessoas com TEA, de suas formas de aprender e se socializar. Nesse sentido, a escola deve ser compreendida como as múltiplas ações dos sujeitos envolvidos no processo ensino aprendizagem. Para tal, é relevante a formação contínua dos profissionais, uma vez que tal investimento poderá possibilitar aos envolvidos no processo da inclusão, uma melhor compreensão, sobretudo, de como intermediar a socialização e a aprendizagem. Nesse viés, propomos uma mesa temática para compartilhar experiências, perspectiva de atuação da escola como um todo e discutir a formação continuada como possibilidade de contribuir para a efetiva inclusão de estudantes com TEA.

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